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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Empreender é chamar a responsabilidade pra si.



Desde que eu cheguei aqui no Canadá, ouvi muitas pessoas reclamando de que a vida aqui não era exatamente como elas esperavam e de que no Brasil existia muita promessa falsa.

Dias atrás assisti a um conferencista chamado Christopher Gergen falando sobre como podemos empreender nossas vidas assim como empreendemos nossos negócios pois empreendedores tem uma visão do futuro como algo maleável. Tudo é possível, desde que haja vontade.
Porém, as pessoas que tem sucesso ao empreenderem suas vidas, de modo geral, tem um enorme senso de compulsão e também de direção. Ou seja, elas não só têm uma vontade muito grande de se mover, mas também sabem onde querem chegar.

Nesse gráfico abaixo, a linha vertical indica os níveis de compulsão, ou seja, ambição, pró-atividade, curiosidade, força de vontade, garra, como um soldado de guerra. A linha horizontal dá o senso de direção, de norte, de auto-conhecimento, fortemente ligada a imagem de um sábio.

Cruzando essas duas linhas você consegue saber em qual quadro você se encontra atualmente.




Muitas vezes, nos encontramos como Seguidores, nos empolgamos com algo que todo mundo está fazendo, sem ter muita clareza de onde isso irá nos levar. Outras vezes, somos Passageiros, sabemos onde estamos indo, mas não estamos assim tão empolgados. Há ainda as pessoas que não tem nem um e nem o outro e estão totalmente À Deriva das situações. Mas há os Empreendedores, sabem onde querem chegar e por isso tem a energia necessária para continuar, mesmo passando por dificuldades. Eles NÃO estão isentos de encontrar obstáculos no caminho, porém eles sabem que no final eles terão a recompensa que sempre sonharam.

É fundamental que tenhamos clareza de onde queremos chegar. Qual marca você quer deixar no mundo? Já parou pra pensar nisso, literalmente? Como metáfora, ele cita três reações que nós podemos ter quando passamos por um mendigo na rua. A primeira é simplesmente passar sem se importar, a segunda é parar e ter uma conversa rápida sobre como essa pessoa está e talvez deixar um trocado para ela e, a terceira é o que você pensa à medida que vai caminhando até o próximo quarteirão depois de deixar o mendigo e, refletir sobre o que você pode fazer pra que ninguém mais viva nas ruas. Esse é o tipo de pessoa que precisamos, que devemos ser. No final do dia o que importa não é o quanto você correu de um lado pro outro mas o quanto os acontecimentos a sua volta importam pra você. Onde você se vê daqui à alguns anos, com quais pessoas você se vê rodeado e fazendo o quê?

As linhas acima são justamente as que dividem uma vida ordinária de uma vida extraordinária e cabe a você somente escolher em qual lado você vai querer ficar.



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